ESPETADAS NO FUTEBOL BRASILEIRO
"Vamos jogar com postura de time grande, como a torcida quer.", declarou Caio, no Botafogo. E como o clube precisa, digo eu, humildemente. Talvez tendo atirado no que viu e acertado no que não viu, o atacante alvinegro deu uma bela alfinetada em Joel Santana. O que denota que a hierarquia, mais do que qualquer outro motivo, foi o que definiu a saída do Natalino de General Severiano.
"O fato que acontece aqui hoje jamais acontecerá novamente, primeiro porque temos casa para que isso aconteça, um lugar para receber a imensa nação.", declarou Rogério Ceni na luxuosa apresentação de Luís Fabiano no Morumbi, referindo-se justamente ao estádio do tricolor paulista e alfinetando o Corinthians por não possuir o seu. O que denota uma rivalidade que extrapola as quatro linhas e alimenta entre atletas e dirigentes um sentimento que embora pertença a todos, deveria ser externado somente pela torcida.
Não gosto de nenhuma das duas declarações, embora goste menos da de Rogério. O que abre a discussão, sem falso moralismo: o que devem ou o que podem dizer jogadores de futebol sobre treinadores, clubes e torcidas? Cabe limite ou, assim como quem tem boca fala o que quer, cada um que se ofenda com aquilo que o incomode?
Fonte: futebronca.blogspot.com
Fonte: futebronca.blogspot.com
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